Saiba tudo sobre o sistema de colheita florestal mais usado no mundo o CTL, neste material exclusivo preparado pela Ponsse, que organizamos especialmente para você. Parte I
A popularidade do sistema de colheita Cut-to-Lenght (CTL), também conhecido como método de toras curtas, vem crescendo. Atualmente, dois terços da colheita mecanizada de florestas plantadas para fins industriais é feita por máquinas CTL. Além disso, quase todas as novas operações de colheita mecanizada em plantios florestais utilizam as soluções CTL.
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No método CTL, a madeira é processada na floresta de acordo com o seu uso previsto. A primeira unidade nesta operação de duas máquinas, é o ágil harvester CTL, que abate, desgalha, mede, otimiza e secciona o tronco em diferentes classes de sortimentos conforme desejo do cliente. Posteriormente, o forwarder transporta as madeiras cortadas pelo harvester até a pilha correspondente na beira da estrada. Finalmente, cada classe de sortimento segue para seu destino final: toras para as serrarias e madeira de celulose fábricas de celulose.
O sistema de automação de um harvester CTL avançado maximiza o rendimento e minimiza o desperdício. Estas máquinas diferenciadas operam em condições exigentes e se sobressaem em todas as necessidades da operação de colheita, independentemente do clima, da estação e do terreno.
Ao contrário de outros sistemas de colheita, o CTL permite o manejo responsável e de alta qualidade da floresta por meio do desbaste seletivo.
O método CTL é conhecido como o método de colheita nórdico. Atualmente, a sua popularidade está em rápido crescimento em todo o mundo. Somente há duas décadas, o CTL ainda era quase desconhecido em muitas partes do mundo. Recentemente, este método eficiente e sustentável alcançou o topo e é o atual líder do mercado global no que se refere à colheita de madeira para uso industrial.
Atualmente, dois terços da colheita florestal mecanizada no mundo é realizada por máquinas CTL. Na União Europeia, esse método é utilizado em mais de 70% da colheita mecanizada e manual. Quase todos os novos projetos de colheita de madeira no mundo estão baseados em soluções CTL.
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No método CTL, a madeira é cortada ainda na floresta, em toras seccionadas de acordo com o uso previsto. Isto permite alto rendimento e uma cadeia logística eficiente. As classes de madeira, ou sortimentos, referem-se às diferentes toras obtidas de um único tronco de árvore. Incluem-se, por exemplo, toras para serraria, laminados de madeira, toras de menores dimensões, madeira para celulose e para produção de bioenergia.
O harvester separa todas as classes requeridas de uma só vez durante o abate. Os sortimentos são baseados nas reais necessidades do cliente final. Os instrumentos de medição em um harvester moderno garantem que o corte seja preciso e que a valiosa matéria-prima seja utilizada da forma mais eficiente possível.
No método CTL, o grupo de máquinas é formado por duas unidades: um harvester e um forwarder. O harvester abate, desgalham e de, otimiza e corta as toras nos sortimentos desejados pelo cliente.
O forwarder transporta cada classe de madeira para sua pilha no lado da estrada. Posteriormente, um caminhão transporta essa madeira já classificada para suas respectivas unidades de processamento.
Onde o método CTL ainda não é usado na colheita mecanizada, o Full Tree é o sistema de colheita predominante. Neste, o grupo de máquinas consiste em pelo menos quatro unidades. Primeiro, o feller buncher abate e agrupa os troncos. Em seguida, um skidder arrasta os troncos abatidos até uma área de carregamento ao lado da estrada. Na área de carregamento, normalmente há umou dois processadores para realizar o traçamento.
Pode haver também um delimber que remover os galhos e prepara a madeira para o transporte. Os troncos muito grandes são cortados no comprimento desejado por um slasher. Muitas vezes, é necessário um carregador separado para carregar a madeira em um caminhão.
No sistema Full Tree, o skidder arrasta as árvores inteiras, sem raízes, para a área de carregamento ao lado da estrada. Após o processamento dos troncos, haverá um acúmulo de galhos e ponteiras na área de carregamento, que devem ser recolhidos e usados para bioenergia ou queimados no local. Os resíduos provenientes do processamento na beira da estrada aumentam o risco de incêndio florestal.
Em contrapartida, no método CTL os galhos e ponteiras são deixados no solo da floresta para fornecer nutrientes para a próxima geração de árvores. O sistema Full Tree retira essa fonte valiosa de nutrientes ou, no pior dos casos, ela é reduzida a cinzas.
O método CTL permite operações de colheita ainda mais uniformes e confiáveis. Quanto menor o número de máquinas, mais fácil gerenciá-las por uma equipe reduzida. Além disso, quando os índices de produtividade entre as diferentes máquinas no grupo estão equilibrados, a produtividade de todo o grupo é mais alta.
A taxa de utilização de dois grupos de máquinas CTL é superior a um grupo equivalente do sistema FT. A produtividade total de dois grupos do método CTL, cada um formado por um harvester e um forwarder, é igual ao de um grupo do método FT. A confiabilidade do método CTL aumenta ainda mais com o uso de vários grupos de máquinas. Diferentemente do FT, a interrupção de uma das máquinas CTL não para toda a operação de colheita. Se um dos harvester para, o outro grupo pode continuar trabalhando.
No sistema Full Tree, uma interrupção do feller buncher para toda a operação. Problemas com o skidder para um ou dois processadores, o que pode causar uma queda importante na produtividade anual.
As máquinas CTL são projetadas para serem multifuncionais: as mesmas máquinas podem ser utilizadas tanto para o corte raso quanto desbaste. Devido à versatilidade das máquinas no método CTL, as condições vigentes de abate terão um impacto muito pouco significativo na produtividade. De terrenos íngremes a solos instáveis, as máquinas CTL trabalham com confiabilidade e eficiência.
O forwarder mantém sua alta produtividade mesmo em longas distâncias, o que assegura sua produtividade final alta. Em comparação com o método de árvores inteiras, o grupo de máquinas CTL é mais fácil de gerenciar. Isto melhora a confiabilidade e, consequentemente, a eficiência operacional é muito melhor durante todo o ano.
CONTINUA…
Quer saber mais sobre a eficiência do método CTL? Acesse o material completo NESTE LINK ou fique atento às nossas postagens. Vamos publicar a continuação deste conteúdo na próxima semana.
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