A Reflorestadores Unidos possui áreas plantadas com pinus nos municípios de Cambará do Sul e São Francisco de Paula (RS). A empresa detém uma unidade industrial com duas serrarias para o beneficiamento da madeira. Atualmente, a empresa produz 30 mil toneladas da matéria-prima ao mês. O gerente florestal, Rafael Wolff, explica como a empresa realiza a gestão dos ativos florestais e também sobre a parceria com a Timber, fornecedora de máquinas de colheita florestal e movimentação de toras no pátio.
Fundada em abril de 1968 pelos irmãos De Zorzi e seus sócios, a Reflorestadores Unidos foi pioneira na introdução da espécie Pinus Taeda na região dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul. Além de fornecer produtos florestais diretamente ao mercado consumidor, grande parte da colheita é destinada à industrialização própria, em processo totalmente verticalizado. Para obter o volume de 30 mil toneladas de madeira ao mês, a Unidos realiza três desbastes antes do corte raso das árvores remanescentes com idades de 24 anos. Atualmente, a companhia possui 7,5 mil hectares de florestas plantadas.
A Reflorestadores Unidos possui, predominantemente, plantio de Pinus taeda. Buscando a produção de florestas com alto padrão de qualidade, a empresa investe em mudas geneticamente melhoradas, o que garante alto volume e excelente qualidade. Técnicas de manejo, aliadas a condições de solo e clima, permitem obtenção de excelentes índices de incremento florestal. A opção predominante para colheita é o modelo CTL (corte no comprimento), com a utilização do Full Tree (árvores inteiras) em algumas situações.
Entre os equipamentos utilizados na colheita florestal da empresa estão três máquinas Sany: dois harvesters de esteira modelos 155FL e 185FL, além de uma log loader 155W. Também contam com um forwarder Ponsse Buffalo King. “Utilizamos a 155W, uma máquina de pneus, para movimentação de madeira no pátio”, destaca Wolff. “Ela apresenta uma boa mobilidade, visto que temos diversos sortimentos. Apresentou ótimos números, exatamente como na avaliação do investimento. Tudo está sendo entregue”, completa.
“O primeiro cabeçote que começou a trabalhar aqui na empresa foi entregue pelo Jober Fonseca (atual CEO da Timber)”, recorda o gerente florestal da Unidos. Ele aponta que a mecanização na colheita da empresa iniciou naquele momento. “Ele nos ensinou bastante no processo, porque naquele momento não tínhamos muita experiencia”, afirma. De acordo com Wolff, as aquisições de máquinas pela Timber foram balizadas pelo suporte ao cliente. “Tivemos experiência de precisar uma peça que não tinha em estoque e recebermos em pronta entrega pela Timber para a máquina permanecer trabalhando”, aponta. “Por isto, digo que sempre tivemos um atendimento muito bom neste sentido”, finaliza.
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