Sistema CTL e baldeio com forwarder Ponsse Elephant King trazem o melhor retorno e produtividade, aponta Isael Brandalise, gerente operacional da Isbra Florestal

Isael Brandalise tem mais de 25 anos de experiência na área de colheita florestal. Passou por empresas reconhecidas no mercado e hoje é dono do próprio negócio. É gerente operacional da Isbra Florestal e sócio da Laboro Madeiras. Como prestador de serviço, é responsável pela colheita e transporte do suprimento de madeira para grandes indústrias no Estado do Paraná. Trabalhou com diversas marcas e sistemas de colheita. Diante das condições de volume e operação em áreas declivosas, ele não tem dúvida que o CTL (corte no comprimento), com baldeio feito pelo forwarder Ponsse Elephant King, proporciona o melhor retorno à operação.

Atualmente, as empresas que Brandalise faz parte trabalham principalmente na colheita de pinus e eucalipto na região de Guarapuava (PR). Durante algum tempo, quando colhia madeira acima de 1 metro cúbico, o gerente operacional encontrava viabilidade no sistema Full Tree (árvore inteira) que utiliza skidder e feller buncher.

Porém, com a redução nos volumes médios das florestas e o avanço do plantio em áreas de morro, ele sentiu a necessidade de migrar todas as operações para o sistema CTL. “É o menor custo que a gente consegue trabalhar é no CTL”. Tem também a questão da topográfica. “As áreas são mais difíceis de acessar. O forwarder possibilita entrar muito mais nestas áreas dobradas. Por isto, mesmo no eucalipto estamos migrando para CTL”, aponta.

Forwarder Ponsse Elephant King com grua Active Crane  

Recentemente, as empresas de Brandalise, que já contavam com um forwarder Ponsse Buffalo King, adquiriram dois Ponsse Elephant King. São máquinas de 23,7 toneladas com capacidade de carga de 20 toneladas. “Nos próximos cinco anos, vamos trabalhar cada vez mais em áreas dobradas. Saímos de um percentual de 12° a 15° para 30° a 40° de inclinação. O Elephant King é o equipamento que consegue trabalhar no maior grau de inclinação sem uso de guincho”, avalia Brandalise.

Após dois meses de operação com os novos equipamentos da Ponsse, comercializados pela Timber, o gerente operacional da Isbra Florestal avaliou o que mudou no baldeio de eucalipto com sete metros de comprimento e área dobrada. “Sentimos diferença na produtividade da máquina, principalmente pela ação do sistema Active Crane”, aponta.

O sistema permite ao operador levar a garra diretamente nas pilhas de toras em apenas um movimento de joystick, de forma intuitiva. O telescópio da grua é acionado automaticamente, assim, o operador não precisa se concentrar em duas funções ao mesmo tempo. “Mesmo em terreno com declive, a máquina não perde força nos movimentos da grua com a garra cheia, até quando realiza movimentos complexos, que exigem força”, relata.

“O operador trabalhava em uma máquina que não tinha o Active Crane. Hoje, ele disse que não trabalha sem e comentou que percebeu ganho de 12% em produtividade devido ao sistema inteligente que aumenta a velocidade da grua”, finaliza Brandalise.